O OFÍCIO DA ILUSÃOO OFÍCIO DA ILUSÃOCláudia Varejão, 2020 Portugal,
DOC, 00:06:03A partir de imagens de um arquivo da família Resende (décadas de 70 e 80), de pequenos excertos sonoros de outros filmes, nomeadamente “Vale Abraão” (1993, de Manoel de Oliveira, por sua vez adaptado do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís), “O ofício da ilusão” constrói uma narrativa sublime e cuidada, muito atenta aos gestos e pormenores, mas também muito irónica e subversiva. Madame Bovary, a heroína de Flaubert apropriada por Agustina, é o mote para uma reflexão sobre a identidade de género e valores sociais, exercício de desmontagem do papel tradicional da mulher na sociedade patriarcal dominante, questionando a moral conservadora que impõe uma norma social repressiva. Cláudia Varejão está de regresso ao Curtas, onde já apresentou, também nesta competição, a “trilogia da família” (“Fim-de-semana”, 2007; “Um Dia Frio”, 2009; “Luz da Manhã”, 2011). (PC)
PRODUÇÃO
Câmara Municipal do Porto;
Figura Nacional
CONTACTO DE CÓPIA
Cláudia Varejão,
claudiavarejao@gmail.com
ARGUMENTO
Cláudia Varejão
EDIÇÃO
Cláudia Varejão
SOM
Cláudia Varejão, Hugo Leitão
MÚSICA
Pierre Etcheverry