Tudo começa antes da alvorada. Uma prostituta lança uma última olhadela a um possível cliente. Um homem abandona o bar e toca um solo de trompete... De súbito inicia-se uma briga, começa a trabalhar o primeiro carro, um barco com trabalhadores cruza o Alster: Céus, como são frágeis as palavras face a semelhante exuberância das imagens! Uma mulher de limpeza numa manhã clara frente a um bar ou a um cinema... conseguem achá-la feia? Não conseguem porque não podem - é um ser humano! Este é o mais belo filme dos últimos tempos. (Deutsche Volkszeitung, 5/10/1957).