Um George Méliès extraodinariamente sério executa, diante de uma câmara, sensacionais truques de magia, repleto de imaginação. Longe de ser apenas o testemunho de um mágico habilidoso de mãos, este filme composto por estes excertos de filmes do início do século, intercalados com passagens a preto, proporciona também um espectáculo de demostrações científicas. Quanto à música, ela envolve-se com espirais de fumo, com balões, com a graciosa mulher borboleta, Richard Wagner actuando num tempo mágico. Os balões que um homem no parque vende estão de alguma forma relacionados com aqueles que são usados nas experiências no laboratório. A segunda parte do filme revela a imagem de uma mulher sorrindo, abrindo e fechando uma capa como se se tratasse das asas de uma borboleta. De cada vez... as asas desenham formas diferentes, evidenciando cores brilhantes e magníficos padrões, a lua, palmas de ouro, uma cobra, um insecto. 'Aria' revela-se nos efeitos do vento, para onde os balões voam, o fumo dispersa-se e as borbolet