'Solo un Cargador' não é um documento, mas sim uma meditação possível. A narração - por um carregador anónimo - é fina e humilde. Enquanto transporta o grupo de estrangeiros pelas montanhas e selvas, os seus pensamentos vão além da ambição material. O seu ponto de vista resiste à enorme pressão do contexto, que em vez disso proporciona um conjunto de revelações subtis, íntimas e intensas. As suas palavras evocam o tempo, a eterna procura da justiça e redenção, uma voz sem vestígios de ódio mas plena de desconfiança e ambivalência no seu desejo de 'uma vida melhor', e por último, a desilusão silenciosa do desamparo num mundo que nunca será justo...