Há alguns anos atrás comecei a mergulhar. Como a maioria das pessoas fiquei viciado imediatamente. Flutuar livremente, o mar azul e profundo, ver peixes fantásticos e sentir-me completamente descontraído foi o resultado de dar um mergulho profundo no mar. O que mais me espantou (enquanto profissional do cinema) foi que todos os filmes que tinha visto sobre a vida submarina não se aproximavam em nada às minhas experiências pessoais. Não havia tubarões (pelo menos onde eu mergulhava), não havia Titanic para descobrir e os corais eram mais bonitos há anos atrás, toda a gente me dizia. Depois, quase todos os filmes que vi eram acompanhados de música de sintetizador ou new age e eram sobre espécies de peixes ou sobre o ambiente. Nada de novo. Continuei a mergulhar e a divertir-me imenso. Finalmente tinha encontrado um lugar neste planeta onde não havia filmes nem trabalho. Apenas descontracção. E claro, quando a mente está livre e aberta acontecem coisas. Em dois dias mudei de ideias completamente. Foi durante um