Com este filme, queríamos fazer um projecto muito simples sobre o ser naïve, a liberdade e a felicidade. Não queríamos exaltar o elemento divertido que já estava no ecrã. Queríamos ir mais além e transformar cães em criaturas e em formas estranhas. Queríamos partir de um acontecimento do dia-a-dia e torná-lo em algo esquisito, como Magritte: isto não é um cachimbo, não é um cão, e nós adoramos cães! Começámos a procurar a música quando estávamos na fase de montagem. Ouvimos muitos temas. Depois, remontámos com pequenos ajustes para que se adaptasse melhor ao compasso. Quando experimentámos Vitalic, a adaptação foi perfeita, com o seu toque anos 80, percebemos logo que era o tema certo. Queríamos adicionar as linhas laser para que o tema fosse nessa direcção também. É um tema electrónico com sentido melódico. Tem um sabor a música de dança misturado com misticismo/iluminação/êxtase. É uma boa combinação!