Média como o cinema surgiram do desejo de captar acontecimentos únicos. Embora esta ideia possa estar certa, a experiência mostra-nos que os média têm limitações na sua capacidade de captar o momento do ponto infinitamente pequeno do presente. Ao invés, os média tornam claro que existe um passado. O cinema mostra esta transitoriedade. Na era digital, o problema da preservação do nosso património audiovisual sugere estas considerações. “Still Dissolution” surge a partir de pensamentos sobre a transitoriedade e levou mais de dez anos a encontrar a sua forma para o ecrã como uma miniatura cinematográfica.