As imagens de uma fonte luminosa em Barcelona são pretexto para uma obra que se aproxima da magia das origens do cinema: sujeitando a película a processos fotoquímicos (e, neste caso, também digitais), Izabella Pruska-Oldenhof cria um efeito deslumbrante e um espetáculo visual único, próximo da arte pontilhista. A realizadora canadiana é cofundadora do grupo de cinema experimental baseado em Toronto Loop Collective, que explora as relações entre arte, natureza e tecnologia através de um trabalho interdisciplinar – integrando cinema, vídeo arte, fotografia, performance e outras formas artísticas. (MD)