À Noite fazem-se Amigos como com uma chaminé a fumegar numa casa perdida no sopé duma montanha numa fria madrugada de Fevereiro. O tom é de fábula e fantasia – até por lá aparece um Capuchinho Vermelho perdido numa floresta com medo dos lobos maus – e deixa um alerta: “Esta faz magia no cérebro; tem de se usar com cuidado senão queima”. Mas o filme de Rita Barbosa parece ser também um filme de amigos, um filme que não esconde nem renega a sua família cinéfila e o seu universo estético, repleto de referências mais ou menos explícitas. (PC)