Se a dança acontece dentro de várias restrições sociais, podemos torná-la mais instintiva e fiel aos sentimentos de alguém, forçando-a? Podemos desafiar um certo fator de autoconsciência ao fazer isso? Mais de trinta pessoas responderam a um casting para um vídeo musical mas não foram informados de que a gravação desse processo seria o próprio vídeo. Quando questionadas sobre género, religião, sentimentos e dança, eles responderam dançando. Ao contrário do Buzz Club de Rineke Dijkstra (1996), onde os dançarinos foram "removidos" de seu contexto, decidimos mergulhá-los num ambiente muito estéril, artificial e até mesmo estranho, a fim de capturar a espontaneidade ocasional e involuntária.