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Resumo do 30º Curtas Vila do Conde

Publicado —

2
Setembro
2022

Resumo do 30º Curtas Vila do Conde

A 30ª edição do Curtas decorreu entre 9 e 17 de julho de 2022, marcada pela celebração dos 30 anos do festival, que deu origem a uma programação especial, assinalando a longevidade e o futuro do festival: o Curtas aconteceu em 30 locais, levando o espectador a viajar até muitos espaços inéditos, aproximando a comunidade local e desenhando um percurso que conduz os cinéfilos à descoberta de novos espaços na cidade e em algumas das suas freguesias. Mas esta foi também uma edição marcada pelo fim das medidas restritivas associadas à pandemia, originando um aumento de público relativamente às duas edições anteriores, e aproximando o número de espectadores dos valores pré-pandémicos.


O primeiro dia ficou marcado pela sessão de abertura, que trouxe a Vila do Conde, em estreia nacional, a longa-metragem vencedora da Berlinale, “Alcarràs”, integrada na retrospectiva dedicada à realizadora espanhola Carla Simón, que participou numa conversa no final da sessão. Ficou também marcado pela abertura da exposição “Excesso Chamalo”, de Marie Losier e David Legrand, que se prolongou por todo o verão até ao início de Setembro, e que teve várias actividades associadas na semana em que decorreu o festival, como uma performance de David Legrand, uma carta branca com uma escolha de filmes por Marie Losier e uma conversa com a artista, bem como uma visita guiada à exposição.


No segundo dia, arrancou a Competição Internacional com sala a abarrotar, bom indicador para o que se iria a verificar nos dias seguintes, em que as sessões das competições Internacional e Nacional atraíram um número significativo de espectadores e foram sem dúvida as mais concorridas desta edição do festival. Neste dia, assinalou-se ainda a primeira sessão em Vila do Conde do programa dedicado a François Reichenbach, que tinha começado na semana anterior na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, numa colaboração do Curtas com a Fundação de Serralves.


Entretanto, a sala principal do Teatro Municipal haveria de encher novamente no terceiro dia para mais uma sessão da Competição Internacional, ao mesmo tempo que iniciava a programação dedicada ao centenário do nascimento de António Campos, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, e que contou com um debate sobre a obra do realizador com a presença do director daquele organismo, José Manuel Costa, e outros convidados. Também foi o início do programa dedicado a Chema García Ibarra, um dos autores em foco na secção New Voices. Este início de semana foi igualmente marcado pela iniciativa “Curtas Pro”, um conjunto de atividades ligadas à indústria cinematográfica, ao circuito de festivais e aos seus programadores e outros representantes, incluindo acções diversas como debates, encontros profissionais ou apresentações de filmes em fase de pós-produção.


Durante a semana, destacamos o início do programa Stereo com os filmes-concerto, que proporcionaram outro momento de sala cheia com a apresentação de um filme do artista Filipe Marques, e trouxeram a Vila do Conde alguns nomes importantes da música contemporânea internacional, como Raul Refree e Steve Gunn, este último no dia do encerramento oficial do Curtas. O último fim de semana, por sinal, teve ainda outras sessões de destaque obrigatório, como as ante-estreias das novas longas-metragens de João Pedro Rodrigues, “Fogo Fátuo”, e da francesa Céline Devaux, cujo filme “Tout le monde aime Jeanne” foi o momento principal de uma mostra da sua ainda curta filmografia, integrada na secção New Voices.


Mas o momento que marca estes últimos dias do festival é sempre o da sessão de entrega de prémios, que consagrou o jovem realizador de animação português João Gonzalez, que para além do prémio do público da competição internacional arrecadou ainda o prémio do júri para melhor filme português, que distinguiu ainda Carlos Lobo como melhor realizador pelo filme “Aos Dezasseis”. Na competição internacional o prémio principal foi para o islandês Hylnur Pálmason, com o filme “Nest”, que fica desta forma, tal como o filme de João Gonzalez, na corrida para os Oscars, já que os filmes vencedores do curtas são elegíveis para consideração nas categorias de Melhor Animação/ Melhor Ficção (Live Action) dos Academy Awards®. Quanto ao Vila do Conde Short Film Candidate for the European Film Awards, foi escolhido o filme do romeno Radu Jude “Potemkinistii”. Outros premiados do júri: “Cuerdas”, de Estibaliz Urresola Solaguren (Espanha, melhor ficção); "Haulout", de Evgenia Arbugaeva e Maxim Arbugaev (Reino Unido, melhor documentário) e "Scale", de Joseph Pierce (melhor animação).


O público da competição nacional também premiou David Doutel e Vasco Sá por “Garrano”. Quem também teve motivos para festejar foi Falcão Nhaga, que venceu os dois prémios da competição estudantil Take One! (melhor filme e melhor realizador) com “Mistida“, e a francesa Gaelle Rouard, vencedora do Prémio Experimental com “Darkness, Darkness, Burning Bright – Oraison”.

Como o futuro também se faz de espectadores, as secções My Generation e Curtinhas voltaram a ser duas fortes apostas do Curtas, que acredita na importância de formar continuamente os cinéfilos de amanhã. Assim, o último dia do festival, 17 de Julho, foi marcado pela entrega de prémios da secção Curtinhas, onde as crianças que compõem o júri distinguiram o filme de animação francês “Kayak”, de Flore Dechorgnat, Tiphaine Klein e Auguste Lefort. E, entretanto, já se trabalha na edição de 2023, que tem data marcada: 8 a 16 de julho.

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