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Os vencedores da 32.ª edição do Curtas
Os grandes vencedores do 32.º Curtas Vila do Conde já são conhecidos. Parabéns a todos!
Foram entregues este sábado, dia 20 de julho, os prémios para as diferentes categorias em competição na edição deste ano do Curtas Vila do Conde. Uma seleção de obras escolhidas pelos diferentes júris das secções e dos votos do público que participou no festival.
– COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Grande Prémio [DCN Beers]
THAT'S HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
Declaração do júri: Para um filme que se constrói a partir de uma aproximação subtil e inteligente a uma criança e ao seu ambiente, construindo tensão num mundo onde a ternura e a crueldade podem coexistir, permitindo-nos tempo para perceber o crescimento e como o amor emana. É um filme lúdico que nos trouxe alegria e que permanecerá connosco e com o público com quem partilhámos a sessão, o júri não teve dúvidas em entregar o Grande Prémio a THAT´S HOW I LOVE YOU, de Mário Macedo. É assim que adoramos um filme!
Melhor Animação
LICK A WOUND, Nathan Ghali
Declaração do júri: Um filme que nos surpreendeu na sua jovialidade ao explorar todas as possibilidades no meio e as nossas perceções da realidade e da artificialidade.
Melhor Documentário
VERY GENTLE WORK, Nate Lavey
Declaração do júri: Recurso às ferramentas cinemáticas para investigar as imagens produzidas. Com este gesto, a história coletiva imiscua-se na paisagem e é impressa.
Melhor Ficção
PANADRILO, Marcela Heilbron
Declaração do júri: Engraçada e selvagem, esta história de imigrantes surpreendentemente diferente aborda as complexidades desta realidade de uma forma muito inteligente. O seu humor é acutilante e politicamente instigador.
Prémio do Público Fricon
YUCK!, Loïc Espuche
Candidato ao European Film Awards
THAT HOW I LOVE YOU, Mário Macedo
– COMPETIÇÃO NACIONAL
Melhor Filme [Escola das Artes, Universidade Católica do Porto + Prémio Pixel Bunker]
RINHA, Rita M. Pestana
Declaração do Júri: Entrar diretamente na intimidade de uma personagem e no caminho para encontrar o seu próprio rumo na vida. Sentimos, em cada frame, o amor na evocação, revelando uma mulher forte e afetuosa. Através de planos rigorosos e orgânicos – bonitos e tangíveis, quer a personagem estivesse parada, quer conduzisse pelas ruas - num filme habilmente editado.
Melhor Realização [Pulsar Studios]
DAVID PINHEIRO VICENTE por "OS CAÇADORES"
Declaração do júri: Numa mise-en-scéne quase perfeitamente absurda, os caminhos da decadência são acolhidos num banquete de luz. Uma visão nova do cinema que se inscreve numa certa história do cinema, ao mesmo tempo que abre portas a novas possibilidades, narrativas e imagens neste reino. Estamos ansiosos para ver o próximo filme deste realizador.
Prémio do Público [SPA Autores]
PERCEBES, Alexandra Ramires, Laura Gonçalves
— COMPETIÇÃO EXPERIMENTAL
Melhor Filme [Centro de Arte Oliva]
MAN NUMBER 4, Miranda Pennell
Declaração do júri: O prémio da seção experimental vai para um trabalho de simplicidade aparente, formalmente muito preciso e rigoroso, que contraria o distanciamento habitual dos media digitais através dos quais quotidianamente nos relacionamos com o mundo. Utiliza o digital para criar uma gramática alicerçada em nomes maiores da cultura visual contemporânea, criando uma linguagem que testa os limites da representação. Para além de iluminar uma história já longa de opressão e horror que é constantemente silenciada, o trabalho consegue de forma exemplar trazer-nos a todos para o seu interior, sinalizando os processos quotidianos que nos fazem cúmplices, conscientes ou não, deste tipo de situações. Este filme mostra como o fora de campo não existe, como não há um exterior e como todos fazemos parte do problema ou da solução.
Menção Honrosa
HÁ OURO EM TODO O LADO, Rita Morais
Declaração do júri: Decidimos atribuir uma menção honrosa a um filme poderoso e subtil que olha para uma história com mais de dois mil anos, assinalando, ontem como hoje, a relação entre extrativismo e destruição ambiental de paisagens socio-naturais, alicerçando esse tipo de processos em dinâmicas alargadas decorrentes de projetos coloniais.
— COMPETIÇÃO TAKE ONE!
Melhor Filme [Showreel + IPDJ + Restart]
SLIMANE, Carlos Pereira
Declaração do júri: Slimane, assenta num lugar distópico, ainda ancorado na honestidade e na tensão devolvida pelos corpos. Um filme suportado pelo domínio da gramática do cinema, que se eleva na notável sequência final do protagonista em catarse.
Melhor Realização [Blit]
CAROLINA ROSENDO por "A SOLO"
Declaração do júri: Uma escola católica é o lugar de A Solo, com a realizadora Carolina Rosendo a dotar o filme de uma dramaturgia sensível que relaciona as inseguranças de experienciar o mundo com um corpo adolescente e a carga simbólica da iconografia cristã.
— COMPETIÇÃO VÍDEOS MUSICAIS
Melhor Filme
CONFERÊNCIA INFERNO, FANTASIAS por PEDRO FONSECA, VASCO RAFAEL CARVALHO
Declaração do júri: A narrativa - muito intensa - transportou-nos para um quotidiano urbano marcado por metamorfoses e banalidades associadas a uma musicalidade synth-pop de cadências dançantes.
Apresenta, ainda, na sua realização elementos claros de uma cultura do-it-yourself muito subsidiária de um pós-punk intenso do Porto dos anos oitenta. É um vídeo claramente local e translocal, onde conseguimos destacar muita originalidade, rasgo e a vontade de fazer a diferença.
— COMPETIÇÃO MY GENERATION
Melhor Filme [Auto Bemguiados]
T-ZERO, Daniel Roque, Vicente Nirō
— CURTINHAS
Melhor Filme [Associação Comercial do Porto]
THE MYSTERY OF MISSING SOCKS, Oskar Lehemaa
Menção Honrosa M/3
BAKING WITH BORIS, Maša Avramović
Menção Honrosa M/6
THE GRAND MOTHER, Julia Hazuka
Menção Honrosa M/9
YUCK!, Loïc Espuche
— CURTAS PRO
In Development [Blit]
REZBOTANIK, Pedro Gonçalves Ribeiro
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