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[CR] Quando o Cinema Mudou: 60 Anos de “Os Verdes Anos”
[CR] Quando o Cinema Mudou: 60 Anos de “Os Verdes Anos”

Duração: 

67

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Sessões

Em 1963, um cartaz promocional do filme “Os Verdes Anos”, de Paulo Rocha, anunciava: “chegou a nova vaga...”. Foi, sem dúvida, um momento ímpar para o cinema português e para aquilo que ele se tornou desde então: um cinema de autor, de recursos quase artesanais, e que poucas vezes teve a receção ideal do público. O ano, 1963, foi marcante, não apenas pela aparição desse filme premonitório de Rocha, mas também pela estreia de uma das obras-primas de Manoel de Oliveira (sempre considerado o pai dessa geração): “Acto da Primavera”. Verdadeiro cinema moderno, o filme de Oliveira ultrapassava o seu próprio tempo ao propor um complexo híbrido entre documentário e ficção, enquanto olhava, reflexivamente, para o próprio aparato do cinema e da sua capacidade de representação de uma realidade. Mas se 1963 é visto como um ano-chave, só o foi essencialmente porque uma série de outros acontecimentos convergentes permitiram, de facto, aquilo que então se denominou de “novo cinema português”. Entre eles: o crescimento e importância do movimento cineclubista e da crítica de cinema, as bolsas de estudo para formação no estrangeiro e os cursos técnicos de formação que permitiram renovar as equipas de produção. Tudo isto foi precipitando a decadência de um “velho cinema”, ancorado na “geração dos assistentes”, que tentava reproduzir as velhas fórmulas do cinema português dos anos 1930-40. A curta-metragem, pelos tempos de rodagem mais reduzidos e menores exigências de produção, foi um terreno fértil para antecipar as transformações no ecossistema criativo e produtivo do cinema português. É por isso que este programa propõe um conjunto de curtas-metragens realizadas entre 1962 e 1963 que é o prelúdio do que iria acontecer nas longas-metragens. Achamos justo terminar esta sessão com um excerto de “Os Verdes Anos” que aponta uma direção para um espaço imaginário do cinema português: um lugar real – o espaço da natureza, misterioso – e um lugar mítico, o de uma certa impossibilidade do amor e da necessidade de fuga e destruição. (Paulo Cunha & Daniel Ribas)

Cópias cedidas pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema e pela Midas Filmes.

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