Desde 2020, a secção New Voices tem sido o espaço do Curtas particularmente atento aos nomes emergentes do cinema contemporâneo,  procurando mapear o que de mais promissor tem surgido em diversas latitudes. Depois de Ana Maria Gomes, Elena López Riera, Ana Elena Tejera, Jacqueline Lentzou, Jorge Jácome, Ali Asgari e Farnoosh Samadi, em 2022 o destaque foi para a francesa Céline Devaux e para o espanhol Chema García Ibarra.


Um espaço dedicado a novos autores do cinema mundial, New Voices, apresenta pequenos programas dedicados a realizadores emergentes, mas com um trabalho consistente, desenvolvido em primeiras obras de curta-metragem ou com primeiros passos numa obra de longa-metragem, mas que não estejam necessariamente vinculados ao histórico do festival. Duas ideias complementares, uma, expressando uma capacidade analítica e autocrítica, outra, um olhar sobre o cinema no seu estado mais puro, jovem e, talvez, intransigente.

Ainda destacados de fresco temos Céline Devaux e Chema García Ibarra:

Com uma carreira iniciada no cinema de animação, Céline Devaux é hoje uma das vozes emergentes do cinema francês e do cinema europeu contemporâneo.

O cinema de Chema García Ibarra incorpora muitas das transformações sociais e políticas da Espanha do século XXI. É um cinema tão iconoclasta que “Protopartículas” (2009) quase parece ser um filme premonitório sobre a pandemia COVID-19.